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Mostrando postagens de fevereiro, 2008

Do êxtase à depressão: o que é real?

Nesse episódio o jovem Mohammed entendeu o que realmente significa andar na linha. Significa andar na linha da vida. Desde que as variáveis não mudem, você deverá seguir a sua vida do jeito que ela está. Você não tem esse poder de mudá-la. É a predestinação. Não acredite em livros de auto-ajuda. Você pode até estar na putaria, mas se a putaria é o seu destino, então você estará andando na linha. Sair dessa linha, no primeiro momento, pode ser como cheirar cocaína pela primeira vez, a sensação de ter passado no vestibular mais concorrido do planeta, dar voltas numa Ferrari F40 a mil com a Juliana Paes do seu lado, enfim.... o êxtase. Se isso não é a sua vida, em seguida você fica viciado em pó, o curso que você escolheu é uma merda, como você está acostumado a dirigir 1.0, logo irá destruir a Ferrari. Ah! a Juliana Paes só está com você por causa da Ferrari.... depressão sem cura. Isso foi o que aconteceu naquele episódio. Saí da linha. Fui ao êxtase, que dentre outras coisas impublicáv

Rockstar lifestyle vs. Vida de casado

O rockstar lifestyle me deixa mal algumas vezes. Quando eu gasto dinheiro demais pra sustentá-lo, quando eu não pego ninguém, mesmo querendo, mas não tentando (pq, se tentei, foda-se) e quando eu passo mal pelo abuso. Abuso de álcool é normal, no máximo dá-se uma vomitada e desmaia. Não que eu não esteja ciente dos riscos. Sei que cachaça mata de overdose, vide John Bonham (alguém falou aí algo sobre "estilo john bonham"?). Cachaça também mata de acidente de carro. Pura cagada minha nunca ter morrido assim. Eu próprio já me proporcionei algumas chances. Umas poucas, mas eu ainda sou novo. É por isso que eu não ganho na loteria. Toda a minha sorte tem sido gasta em não morrer, em não ir preso e algumas outras coisas... Voltando ao aspecto de "ficar mal", penso que se fosse casado eu passaria menos mal. Algumas pessoas já me disseram isso, tipo "vc fica pior quando tá solteiro". Aí, quando eu passo muito mal, eu penso que deveria casar de novo. Mas, casar te

Do êxtase à depressão: uma releitura da clássica Good Friends and Bottle of Pills

A festa tava boa. Cada um trouxe seu combustível em latas e em espécimes garrafais. A minha era no melhor estilo John Bonham. Quando já não sabia de mais nada, fui resolver as coisas. O rockstarzinho se fudeu. Fui expulso da moita. Fui chamada pra outra. Só que me chamaram para uma moita que já estava ocupada... aí cagaram em cima. Metal Mohammed " I told you... I told you motherfucker"

Reflexões de um solteiro...

Vindo para o trabalho de carro escutando nada menos que um nostálgico trash dos anos 80 eu me perguntei. Onde estão aquelas mulheres que costumavam desafiar a lógica e a razão? Será que com a idade elas deixaram de ser tudo aquilo que eram? Será que se casaram e estão vivendo vidas felizes ao lado de seus companheiros? Ou simplesmente se tornaram aquelas megeras mal comidas que odeiam todos os homens mas não conseguem ficar longe de uma rola? Não sei o que aconteceu, mas faz muito tempo que não encontro uma daquelas mulheres que desafiam nosso intelecto, nossa sexualidade, nossa paixão e tudo mais que elas quiserem. A última aconteceu há quatro anos, e ainda hoje ela continua sendo especial na minha vida, apesar de não ser mais minha companheira. Venhamos e convenhamos, estou cercado por gostosas, mas se juntassem todas elas em uma só, ainda assim eu não teria uma mulher dessas, com aquele toque de sacanagem no olhar, aquele sorriso curioso que mistura sensualidade com malícia e você n

Duas Cabeças recomenda

It is time for a love revolution. Esse é o novo disco do Lenny Kravitz. Bons rocks, algumas baladas de sempre. Mas os rocks são 100% Led Zeppelin. Tem até solo de guitarra que parece os do Jimmy Page. Falando em solo de guitarra, se o Lenny gravou todos aqueles solos, ele tá destruindo tudo. Para quem quiser baixar: http://rapidshare.com/files/92235922/_2008__Lenny_Kravitz_-_It_Is_Time_For_A_Love_Revolution.rar.html Metal Mohammed

Trabalho Escravo

É incrível, quase 120 anos após a abolição da escravatura, parece que alguns imbecis ainda acham que nós trabalhamos para eles, mesmo sendo você um servidor público!! Ahhhh, como a Lei é linda e não serve pra porra nenhuma nessa merda de país!! Trabalhando em um órgão que “supostamente” combate o trabalho escravo, fico enojado por um chefe que simplesmente obriga os novos funcionários a realizar palestras para todo mundo do andar poder criticar e avacalhar com você, só porque você está em estágio probatório... aaaaahhhhhhh dai-me paciência!!! Por que você não pega sua palestra obrigatória e enfia no meio do olho do cu, hein? Isso tudo depois de vetar minha viagem a São Paulo, viagem essa que eu faço no maior prazer, e gasto dinheiro do meu bolso pra ir só pra poder tirar uns dias de folga dessa merda toda!! Foda-se se a porra da diária não cobre nem metade da estadia no hotel, o importante é estar longe de ordens desnecessárias e de gente maluca, que ganha 10 pau e fica reclamando da v

Somos inúteis e invadimos a praia

Pelo menos 3/5 eram uns inúteis: a louca, o merda e eu. Mas pode ser aquela história da confusão dos loucos... Enfim, invadimos a praia... e hoje fez mó solzaço! No momento da dominação da praia fomos nos revelando: a louca era padrão... só abria a boca pra falar do homem dela. O merda achando que era o Paul do rock do séc. XXI (aquele Paul q mandava uma parceria com o John). E eu???No meio daqueles dois: a razão. Vejam bem: o top louco era a razão. Essa era a sensação que eu tinha. Mas para a louca, eu tava chamando ela de vadia e para o merda que ele é um merda mesmo. Mas era isso mesmo. O pq? A mina dependia do cara e reclamava e a banda do merda salvava o cara... pra falar a verdade.. nem salvava. Ele estragava tudo. Ela tb estraga tudo. Eu?? Via dois estragados inúteis. E o que eles viam? O estragado inútil. Metal Mohammed

Unidos do Caralho a Quatro

Mais uma de carnaval aí, já que a semana ainda não acabou. bjos do Away Desde os tempos mais primórdios o caralho tá aí (tá aí! tá aí!) Arrombando as vaginas Apavorando as meninas (de quê?de quê?) de família Desde os tempos mais primórdios o caralho tá aí (tá aí! tá aí!) Roliço e veiudo Pentelhudo e cabeçudo (aonde?) na Sapucaí Caraaaalho(ôô), piroca e mijão Rola, trolha, cabeção (que lindo! que lindo!) Pemba, vara ou lingüiça Pirulito, banana ou salsicha Mulher gosta é de dinheiro Quem gosta de peru é bicha Pirulito, banana ou salsicha Mulher gosta é de dinheiro Quem gosta de peru é bicha

Raven III - Final

Dear Raven Essa paixão foi a mais efêmera. Culpa toda sua. Aposto que a minha mensagem de despedida não deu nem coceira entre o seu nariz e o lábio superior. Bem ali, perto daquela pinta que eu achei que um dia eu fosse fazer alguma coisa com ela. De tanto que você me odeia, acho que você deve ter achado que a maldita mensagem era pra você. Me odeia nada, né? Só rola a mais fria indiferença. Ou seja, viu a maldita mensagem na lista e já apagou, junto com aquela quantidade enorme de lixo eletrônico que chega para os jornalistas todo dia. E eu vou te odiar pq? Só pq vc é esquisita pra caralho. Ora, esse é o seu maldito charme. Quem sabe vc não viu a porra da mensagem? “que ridículo, puxando o saco dos chefes, já vai tarde.” Mas, claro que não. Como eu já disse aqui, you don´t give a shit to a damn thing, só pra sua maldita viagem pro Camboja, ou sei lá o inferno que vc vai se enfiar da próxima vez. Foda-se a Banana Yoshimoto e o Nick Hornby e o Radiohead e o Cure e Mellon Colie n the Inf

Acadêmicos da Casa do Caralho: nove-ê-meiô .

Bosterguei ao máximo. Já passou o carnaval. Agora não tem mais jeito, vou ter que começar a porra da minha monografia. Vale dizer que é a da minha pós-graduação. Tá certo que já andei 5% da minha Via Crucis, mas já escutei: "Você não pode escrever isso!", "Quem afirmou isso?", "Você pode provar?". Cara, uma merda! Merda mesmo! A minha presença de mais de 9 anos na empresa objeto do meu estudo não é o suficiente para as minhas afirmações. Alguém que não seja eu tem que ter dito. Isso pq uns caras não valem também...Acho que a orientadora deve ler esse brog... A minha orientadora só me desorienta... se duvidar vou ter que reescrever o projeto... e o pior que ela não desperta a menor vontade de rangá-la, o que já seria alguma motivação para escrever a mono. Foi desse jeito que consegui passar em estatística na 3ª ou 4ª tentativa na época da minha graduação. Na porra daquela Universidade e daquele departamento ninguém tem a palavra, ninguém pode dizer nada. So

Raven II

Dear Raven Eu já esqueci o que eu ia escrever. Era algo sobre a possibilidade de eu não te ver mais. Mas o jovem Mohammed tá chegando aqui para mais uma cervejada e eu vou ter que ir embora. Depois eu escrevo uma coisa super romântica e bonita pra você. Away

You talk way too much

O problema da parada de sexta a noite é que eu fico falando pra caralho. Eu sou da opinião de que quem fala pra caralho sempre fala merda...e como eu falo merda nessas ocasiões, PUTA QUE PARIU!!! Ainda bem que na maior parte do tempo a gente fala sobre música. Mas, de repente, eu começo a entender de tudo e começo a falar com convicção... e a falar alto... Quem não saca até acha que eu tava falando algo que preste, mas não tava. Tava falando merda pra caralho. Foda-se. I quit. Não pra sempre. Mas, a última sexta já foi bem suficiente. Falei aquele montão de merda. Vou encarar como se fosse uma comemoração, uma despedida do meu trampo. Porra, a parada já não me deixa com a mínima vontade de tocar guitarra. Não fico com vontade de comer ninguém. Numa ocasião dessas tinha uma gostosa mega ass me ligando. Umas 10 ligações até duas e pouco da manhã e eu nem atendia o cel, tava tocando o foda-se geral. Tinha uma Fender Stratocaster, uma Ibanez semi-acústica e umas outras e uns três amps à mi

Acabou – A última da série job sux (até parece)

Acabou. Quase seis anos. O mesmo maldito lugar de segunda a sexta. Tirando a minha casa, nenhum outro lugar fez parte da minha vida tanto assim. Só a escola, incluindo aí uma graduação que dura 4 anos, mas que eu fiz em 7, em faculdade particular. E a rua...e aquele lugar que eu subo com uma guitarra e uma cerveja e, eventualmente, com um cigarro e que quase nunca é o mesmo lugar. Ah...e o buteco, claro! Maldito lugar o caralho, né? É um puta lugar de se trabalhar. Muito filho da puta daria o rabo pra trabalhar naquela porra, só pra estar no auge da parada. O poder e toda a cerimônia que vem com ele. Que o digam meus ternos Armani e Hugo Boss, que só vão me encontrar de novo no seu casamento. Mas eu só vou se tiver birita, se não, nem me convida. Como eu disse aqui uma vez, eu não tava nem puto mais de ter que ir trabalhar. Tá rolando cada mina linda lá. Sem falar na minha dear Raven. Mas, agora, já era. Tudo em nome da novidade. Vai ser revigorante...ou não. Ah! Os meus ternos ainda v