A mídia sempre ama quando a playboyzada e magnatas fazem merda com gente pobre. É tema pra noticiário por uns 15 dias, ou seja, menos trabalho a fazer. Vamos recapitular alguns: os playbashh cariocashh que enfiaram a porrada na doméstica. Os punks que mataram o quiosqueiro da pizza em SP. Ah, você pode falar que punk num é playboy, mas eu digo que é: gostam de andar com a sua galerinha, gastam em roupas do estilo, são contra o trabalho, enfim... coisa de playboy. Há outros casos: o velho ricaço que abusava das filhas da empregada, os playbas que tacaram fogo no índio, os playbas que mataram o garçom em Porto Seguro, enfim... vários casos e esses últimos foram só os que rolaram em Brasília.
A crasse média (valeu, Away) sempre fica perplexa com esses tipos de crime, se interrogando sobre juventude perdida desse país e todas essas merdas de dilemas que surgem quando essas coisas acontecem. Mas também não há mais com o que se preocupar, as penas pra playboyzada são sempre mais brandas. E os pobres ficam indignados querendo justiça e com aquele discurso de “pobres-coitados” e querendo vingança.
Agora o contrário. Quando o pobre ataca o rico. O caso mais recente do caseiro e da doméstica que mataram a paquita que morava no Lago Sul. Os caras estupraram, degolaram, mataram com golpes de pá. A doméstica já pegou 58 anos de cana. Aquele caso do Champinha. Champinha é aquele doente que atacou aquele casal de jovens que estavam acampados num sítio abandonado e estuprou a mina por 4 dias até matá-la. Aí a crasse média pra cima vem com o papo: “e a redução da maioridade penal (redução do pênis maior)?”, “e a pena de morte?” “quem poderá nos defender?”. Enfim, os ricos com gosto de sangue na boca.
A grande verdade é que todos estão satisfeitos quando os autores do crime são condenados. Independente da causa do crime. Incluímos aí até aquelas causas que são explicadas antropologicamente e sociologicamente que, no fim das contas, pouco importa. Gostamos mesmo quando filho da puta se fode. Seja rico, seja pobre.
Mohammed Abdul-Hakim
A crasse média (valeu, Away) sempre fica perplexa com esses tipos de crime, se interrogando sobre juventude perdida desse país e todas essas merdas de dilemas que surgem quando essas coisas acontecem. Mas também não há mais com o que se preocupar, as penas pra playboyzada são sempre mais brandas. E os pobres ficam indignados querendo justiça e com aquele discurso de “pobres-coitados” e querendo vingança.
Agora o contrário. Quando o pobre ataca o rico. O caso mais recente do caseiro e da doméstica que mataram a paquita que morava no Lago Sul. Os caras estupraram, degolaram, mataram com golpes de pá. A doméstica já pegou 58 anos de cana. Aquele caso do Champinha. Champinha é aquele doente que atacou aquele casal de jovens que estavam acampados num sítio abandonado e estuprou a mina por 4 dias até matá-la. Aí a crasse média pra cima vem com o papo: “e a redução da maioridade penal (redução do pênis maior)?”, “e a pena de morte?” “quem poderá nos defender?”. Enfim, os ricos com gosto de sangue na boca.
A grande verdade é que todos estão satisfeitos quando os autores do crime são condenados. Independente da causa do crime. Incluímos aí até aquelas causas que são explicadas antropologicamente e sociologicamente que, no fim das contas, pouco importa. Gostamos mesmo quando filho da puta se fode. Seja rico, seja pobre.
Mohammed Abdul-Hakim
Comentários