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Mostrando postagens de janeiro, 2023

Quem é rei nunca perde a majestade

 Pqp minha sogra.

Clarividência - pt. 2

Cumpre-nos dizer que esta série foi motivada por um fato que aconteceu esses dias. Ao adentrar a uma sala de aula em uma turma que acabara de se formar, uma bela senhora estabeleceu aquele primeiro contato visual comigo. Naquele momento a faculdade da clarividência manifestou-se e por isso escrevi o primeiro texto a respeito. Pois bem. No dia seguinte, já ciente da revelação que tinha obtido, só fiquei atento aos desdobramentos do destino. Escolhi uma carteira em um ponto estratégico que desestimularia alguém sentar ao lado. Foi insuficiente. A moça sentou ao lado. "Vou falar nada. Não vou olhar. Nem vou interagir" - pensei.  Aula começou. Percebi ela me olhando sempre que podia. Assim que teve a primeira oportunidade, provocada por uma situação de aula, a mulher: onde você trabalha? o que você faz? Respondi tudo isso em 2 ou 3 palavras.  Eis que ao final da aula, a última da semana, surge o convite: "vamos para um happy hour agora?" "Não. Não posso." E ne

Clarividência

Já no primeiro contato visual já sei se vou comer ou não. Esforço-me em relembrar quando essa faculdade falhou. Realmente, não lembro. Se falhou foi porque achei que não ia comer e acabei comendo ou ainda não comi porque não quis (somente se). Porém, vieram-me os momentos quando eu ainda procurava entender este poder. Perguntava sempre para as minas: "Vai dizer que quando me viu você já não quis dar?"  As respostas variavam. A pergunta não deveria ter sido feita dessa forma. Um tanto grosseira. A palavra "dar" é um tanto "invasiva". Yes, it is. Não se pode usar essa palavra num contexto de pesquisa científica.  Elas achavam um tanto arrogante o meu conhecimento de que ia comê-las em algum momento. Mas não era uma pretensão. Era uma certeza. Por vezes, eu até complementava: "Só não sabia que ia ser tão rápido." Geralmente, este comentário era acompanhado de um "que filho da puta" como resposta.