Minha única obrigação na vida é acordar. Uso despertador desde os 10 anos de idade só por causa disso. O restante é automático. Levantar, tomar banho, ir ao trabalho, trabalhar, ir embora, tocar guitarra, comer mulher, conversar, relacionar. Nada disso é por si um esforço, por mais difícil que seja.
É tão automático que é comum eu não lembrar o que eu fiz entre acordar e chegar ao trabalho. Não lembrar o que eu comi essa semana. Não lembrar com quem conversei e o que conversei. Tem mulheres que eu nem lembro mais e que eu já comi. Se eu tivesse me esforçado para comer alguma, eu estaria lembrando agora... mas eu não lembro.
A minha consciência e a inconsciência são inertes porque elas só absorvem. Ah... eu tenho um cérebro que pode ser um filtro e tal, mas não existem filtros perfeitos, ainda mais por se tratar de um órgão tão atacado por diversas substâncias.
Por outro lado, meu cérebro pode ser apenas o canal. Afinal, a vida toda ele foi bombardeado de informações da família, sociedade, da tv, da internet, da escola (enfim, já são 25 anos sem sair da sala de aula, um semestre sequer).
O jeito padrão de ser não dá pra entender muita coisa. Podemos tentar utilizar artifícios para sobrevoar essa situação e eu tento das únicas duas formas que conheço: as drogas e o espiritual.
As drogas são realidade virtual. É o videogame. A cada dia acredito que ela só te faz te deixar com os pés mais fincados no chão e te faz perder um tempo importante. Ela é muito eficaz nesse sentido. O espiritual é o universo paralelo. Paralelo para nós, afinal ainda temos uma cabeça animal. E o pior, realidade virtual e universo paralelo são conflitantes. As drogas são materiais e o espiritual não, ou seja, ou você vai por um lado, ou vai pelo outro. Realidade virtual é cérebro, universo paralelo é alma e espírito. O que utilizaremos é nossa escolha.
Pode ser nada disso, mas é o que ta rolando. Deve ser o Rio de Janeiro e as coisas que estão na minha cabeça. Mas vou continuar tentando criar asas... sem Red Bull... pq Red Bull é droga.
Metal Mohammed
É tão automático que é comum eu não lembrar o que eu fiz entre acordar e chegar ao trabalho. Não lembrar o que eu comi essa semana. Não lembrar com quem conversei e o que conversei. Tem mulheres que eu nem lembro mais e que eu já comi. Se eu tivesse me esforçado para comer alguma, eu estaria lembrando agora... mas eu não lembro.
A minha consciência e a inconsciência são inertes porque elas só absorvem. Ah... eu tenho um cérebro que pode ser um filtro e tal, mas não existem filtros perfeitos, ainda mais por se tratar de um órgão tão atacado por diversas substâncias.
Por outro lado, meu cérebro pode ser apenas o canal. Afinal, a vida toda ele foi bombardeado de informações da família, sociedade, da tv, da internet, da escola (enfim, já são 25 anos sem sair da sala de aula, um semestre sequer).
O jeito padrão de ser não dá pra entender muita coisa. Podemos tentar utilizar artifícios para sobrevoar essa situação e eu tento das únicas duas formas que conheço: as drogas e o espiritual.
As drogas são realidade virtual. É o videogame. A cada dia acredito que ela só te faz te deixar com os pés mais fincados no chão e te faz perder um tempo importante. Ela é muito eficaz nesse sentido. O espiritual é o universo paralelo. Paralelo para nós, afinal ainda temos uma cabeça animal. E o pior, realidade virtual e universo paralelo são conflitantes. As drogas são materiais e o espiritual não, ou seja, ou você vai por um lado, ou vai pelo outro. Realidade virtual é cérebro, universo paralelo é alma e espírito. O que utilizaremos é nossa escolha.
Pode ser nada disso, mas é o que ta rolando. Deve ser o Rio de Janeiro e as coisas que estão na minha cabeça. Mas vou continuar tentando criar asas... sem Red Bull... pq Red Bull é droga.
Metal Mohammed
Comentários
I won`t drink, but still, Megadeth is MEGADETH!!!
isso resume tudo...
De todo jeito, já não vou ficar mais me stressando