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To Live Is to Die: The Greatest of All

Afinal de contas, quem foi esse tal de Clifford Lee Burton, que exatamente hoje completaria 48 anos de idade caso ainda fosse vivo? Nascido em Castro Valley, na região de São Francisco, o jovem de cabelos vermelhos, tímido e maconheiro daqueles morreu tragicamente em 26 de setembro de 1986, em um acidente de ônibus que até hoje causa controvérsias, quando fazia excursão pela Europa com sua banda, o Metallica.

Recomendo a leitura do livro: "To Live is to Die: The Life and Death of Metallica's Cliff Burton", ele conta como nasceu, cresceu, morreu e deixou influências profundas na história da música, da maneira de como se tocar o baixo e PRINCIPALMENTE, tornou o Metallica a banda que é hoje. Simplesmente a maior do mundo (claro, tem o U2, mas o U2 toca música de viado!)!

Gostaria de lembrar dele hoje, pois durante parte de minha vida fui baixista graças a ele, acreditava que um dia poderia, ao menos, chegar aos pés de quem ele foi. Se você procurar na internet, em sites de discussão e fóruns, pessoas dirão que Jason Newsted era melhor que ele, que Robert Trujillo é melhor que ele. Mas nenhuma dessas pessoas realmente perde um segundo sequer de seu dia para ouvir quem foi Cliff Burton. Suas obras de arte chamadas Anesthesia (Pulling Teeth), The Call of Ktulu e Orion... sem contar com sua contribuição em todas as áreas nos 3 primeiros discos da banda. Até hoje não existe baixista que se compare a ele, e acredito que nunca existirá (assim como nunca existiu outro Hendrix ou Dime).

Fatos engraçados para uma pessoa que leu o livro e ficou ainda mais impressionado com o Sr. Burton: Uma vez, durante a turnê européia do "Ride the Lightning", eles passaram na fronteira com a antiga Alemanha Oriental. Cliff estava dormindo enquanto todos os outros membros e equipe estavam sendo revistados e apontados armas do lado de fora. Enquanto isso policiais invadiram o ônibus em busca de drogas e outras irregularidades, Cliff acordou e viu o focinho do cachorro subindo pelas escadas junto com a ponta da arma do policial, não pensou duas vezes, engoliu toda maconha que tinha no ônibus. Foram 3 dias loucos, no começo começaram a achar engraçado, ao final do terceiro dia (quando tinham um show e pensaram em cancelar devido as condições do baixista) ele finalmente melhorou. Já pensou em fazer isso Away? Hahahahahaha
Outra história interessante é de como o sujeito secava o cabelo. Ele ligava seu baixo no máximo, distorção na toda e começava a bater cabeça, quando se cansava, seus cabelos estavam secos. Bem metal né!!

Tem mais... mas só lendo o livro mesmo... o cara foi um gênio e se eu pudesse voltar no tempo pra fazer apenas uma coisa, tinha matado o Hammett no lugar dele.

Mr. Sweet

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