Para os que não o reconhecem por nome ou por foto, trata-se do guitarrista do Red Hot Chili Peppers nas fases que a banda mais fez sucesso... ou vendeu mais... como preferir.
Recentemente, escutei a discografia solo e pude entender toda a sua saga musical, incluindo aí, o Red Hot. O que dá para entender é que toda aquela maestria funk que ele manda no Red Hot é para ter o salário no fim do mês. Ele sequer passa perto do funk em seus vários trabalhos solo... groove sim, mas o funk, não. Tem fases que o som do cara parece os Los Hermanos sem a pieguisse, a pretensão messiânica, a masturbação universitária e a inflamação no esfíncter.
Sempre achei o cara o guitarrista mais expressivo de toda história. Fica muito evidente em seu estilo de tocar o que ele está querendo transmitir. Por esse motivo, é muito bom escutar seus discos solo, pois além da guitarra, ele toca todo o resto.
O que não é muito agradável do seu trabalho são os momentos esquizofrênicos... esquizofrenia não é legal... é uma coisa que só o cara sabe o que é aquilo... por isso que esse brog é meio xarope... pq nós somos esquizofrênicos também.
Para agilizar o seu trabalho, escute o The Empyrean, lançado logo após ele ter saído do Red Hot pela última vez. O disco é perfeito. É um disco para ser escutado acompanhado de seus pensamentos e sentimentos. Só. Mais ninguém. A expressividade do guitarrista ainda nos revela mais uma coisa: uma alma muito bonita e bondosa.
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E o procedimento natalino?