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Seria Brasília a Fronteira Final?

Foto retirada do site do Correio Braziliense


Cheguei ao Mané Garrincha por volta das 20:00hrs e fiquei ouvindo o Khálice de longe, os caras são muito bons, mas o som deles é ruim pra caralho! E olha que o baixista é meu amigo, mas fazer o que, tocar bem e ser criativo não são necessariamente habilidades compatíveis. Devido ao meu desinteresse, fiquei tomando umas cervas com um chegado do lado de fora mesmo. Quando deu 20:30 resolvi entrar, pois o Iron é britânico, então imagino que eles não atrasariam, me despedi do chegado que iria assistir o show na pista comum e rumei para o VIP.

A entrada tava foda, ficaram retendo as pessoas sem motivo nenhum, e o show para começar, a maior putaria da PM, mas sempre tem um cara gente boa na entrada, e esse PM foi ótimo, abriu um pedacinho da cerca e neguinho passou geral, se soubesse o nome faria um agradecimento especial aqui. Entrei, tava vazio, nem se comparava ao show de 2009, rodei, rodei e rodei e nada de ver nenhum conhecido. De repente vi o marido de uma colega de trabalho, cumprimentei e disparei: Tô sozinho, então vou ficar por aqui com vocês (ele tava com um amigo). As 21:10 o Iron começou a tocar, sem empurra empurra, sem confusão, a música "The Final Frontier" é bem fraquinha, mas entrei no coro pela diversão.

Bruce parece ter 20 anos de idade, corre de um lado para o outro e parece ser muito gente boa, assim como o resto da banda (tirando o Janick Gears que é um mané), as músicas novas não empolgam muito, mas gritar o refrão de "The Wicker Man" é impagável e ouvir "The Trooper" ao vivo é orgásmico.

Infelizmente tenho que concordar com o Away, o público brasileiro é uma merda, pulam pouco, mal sabem a letra das músicas e se eu fosse artista faria uns 10 shows na Argentina e México, mas menos de 2 por aqui. Eu parecia ser um dos mais empolgados do lugar, tanto que acordei com uma baita dor na nuca, mas o público não bate palmas com os artistas, não cantam, enfim, ficam com suas câmeras erguidas e só, grande merda gravar o show pra assistir depois, pra isso existe DVD. Daqui uns anos não vou me espantar de fazerem que nem no Japão e botarem cadeiras pro povo assistir o show sentado enquanto garçons passam vendendo Johnny Walker.

Os clássicos valeram o ingresso, "The Evil That Men Do" foi histórica e é muito legal ver que certas coisas não mudam como a postura corporal do Adrian Smith (todo torto), o biquinho do Dave Murray, a empolgação de Bruce Dickinson, Steve Harris cantando todas as músicas, Nicko McBrain com seu sorriso pastel e Janick Gears tentando fazer pose. Em "Hallowed Be Thy Name" eu confesso que chorei, para mim, de longe, a melhor música que o Iron já fez.

Bruce emocionou-se ao lembrar que fizeram um show na Nova Zelândia na época de um terremoto e que o Maiden estava a 20 minutos de aterrissar no Japão quando a recente tragédia ocorreu por lá e por isso não puderam fazer o show, claro que foi ovacionado pelo fraco público de aproximadamente 15 mil pessoas. Carismático, mandou um abraço para o pessoal do lado de fora, dizendo que eles provavelmente não tiveram grana para ir, mas que eram realmente importantes, fazendo parte da família de "Blood Brothers" do Iron, o Away estava entre essas pessoas.

Não teve Eddie gigante como teve em Sampa e o show terminou com "Running Free" por volta das 23:05, aproximadamente 2 horas de show. Dickinson prometeu vir novamente a Brasília, e eu prometo que se estiver morando aqui irei, prestigio as bandas para que elas continuem vindo, e quem sabe um dia o Metallica não resolve dar as caras por aqui, ia ser perfeito!!

Agora é esperar dia 05 de abril e assistir o vovô Ozzy (ai ai ai ai...)

Abraços e até a próxima!

Comentários

away disse…
a fronteira anal
Anônimo disse…
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