Mais uma viagem pra puta que pariu proporcionada pelo meu trabalho. O legal dessas viagens é que fico conhecendo recantos longínquos do Brasil que não conheceria nem fudendo com minha própria grana. Da última vez fui ao maravilhoso estado do Pará, dessa vez estou no incrível estado do Tocantins. O motivo da viagem é o de sempre, mas como sempre, várias situações inusitadas surgem que são divertidas, revoltantes ou simplesmente pitorescas o suficiente para serem relatadas nesse blog.
Nesse exato momento estou no quarto do hotel, acabei de verificar meu contracheque para o próximo mês e me certifiquei que o meu aumento saiu, e ainda retroativo a janeiro, o que me deixou ainda mais feliz, ou seja, a grana tá boa, a vida tá boa, mas e a viagem Mr. Sweet?
Ah, é mesmo, a viagem. Isso não é um título de novela da globo? A Viagem!! Foda-se, enfim, terça-feira sai de casa bem cedo, fazia um tempão que eu não acordava tão cedo, a viagem foi excrota pois o governo comprou aquelas passagens geniais pra mim. Saí de Brasília e fiz conexão em Goiânia, fiquei quatro horas esperando um ônibus com asas (avião turboélice) para Palmas, que chacoalhou mais que lavadora de roupas velha e levou 2 horas para chegar no destino. Coisas que só o Executivo faz por você (meus colegas vieram de Brasília em vôo turbinado direto, tá vendo como eu sou sortudo!).
As quatro horas em Goiânia foram comédia, o aeroporto de Goiânia parece um evento da cidade, todas as pessoas que vão buscar seus parentes se vestem em trajes de festa, prontos pra balada, todo mundo fica lá na "vista panorâmica" aguardando e se exibindo, sendo que o aeroporto de lá parece uma rodoviária, muito engraçado (o que me lembra que eu tive uma excelente idéia para futuros posts a partir de fotos tiradas no aeroporto).
No ônibus alado veio ao meu lado uma mina sinistramente gata, baixinha, morena, cabelão, bocão, olhos claros e sorriso bonito, bunda redondinha do tamanho certo para uma pirocada e seios compatíveis com a estatura. Fiquei secando ela um monte e confesso que só não puxei um papo bem descarado durante a viagem porque tenho namorada, se não tivesse, tenho certeza que tinha disparado a doce metralhadora.
Cheguei em Palmas e tudo deu errado, pra completar a equipe de trabalho ficou hospedada em uma espelunca digna daqueles filmes pornochanchada brasileiros da década de 80, muito trash!! Na manhã seguinte acordamos cedo e rumamos para Cú do Mundo/TO.
O trabalho nesses lugares cada dia mais vira picaretagem, na boa, a gente chega pra fazer uma coisa e eu constato que não é bem assim, mas, como é de praxe no governo, para justificar o gasto de verba pública num barco furado desses a gente força a barra e diz que aquilo é o que não é. As ONGs ficam felizes, o público alvo fica satisfeito e quem paga a conta fica puto, eu também ficaria, você invadir a propriedade privada do cara e dizer que os costumes da região estão errados devido a uma ou outra lei é FODA. Como eu sou pago para fazer e não questionar, faço, não questiono e a vida segue. Mas se eu coordenasse algo desse tipo, confesso que não acharia nada de tão errado assim (claro que tem umas merdinhas, mas essas se a gente resolver fica tudo em paz com todos).
O dia seguinte foi ainda pior, nessa situação, nem forçando a barra dava para dizer que ali estava sendo cometido algum crime, tudo era lindo e maravilhoso, pensei até em pedir exoneração e ficar por ali, só na maciota, ou seja, mais verba pública jogada pelo ralo só pro Brasil ficar bem na fita perante os organismos internacionais. É muita picaretagem pra um país só. Afinal de contas, ninguém tem interesse em fazer algo de qualidade. Com a mesma quantidade de recursos e salários, dava pra fazer algo sério e infinitamente superior, mas desde quando o Brasil é um país sério??
Enfim, aqui estou eu no meu quarto dia de viagem em Cú do Mundo/TO, ainda restam mais alguns e as operações in loco já se esgotaram, agora é papelada no ar condicionado do hotel e no final da ação umas putas, só pra não perder o costume.
Ah, estou sendo acompanhado pela Polícia Federal, e tem dois agentes que são iguaizinhos o Fucker & Sucker, o que já me rendeu boas gargalhadas. Esse tipo de viagem vale muito a pena, confesso, ainda mais que saio de perto da minha chefe retardada.
Nesse exato momento estou no quarto do hotel, acabei de verificar meu contracheque para o próximo mês e me certifiquei que o meu aumento saiu, e ainda retroativo a janeiro, o que me deixou ainda mais feliz, ou seja, a grana tá boa, a vida tá boa, mas e a viagem Mr. Sweet?
Ah, é mesmo, a viagem. Isso não é um título de novela da globo? A Viagem!! Foda-se, enfim, terça-feira sai de casa bem cedo, fazia um tempão que eu não acordava tão cedo, a viagem foi excrota pois o governo comprou aquelas passagens geniais pra mim. Saí de Brasília e fiz conexão em Goiânia, fiquei quatro horas esperando um ônibus com asas (avião turboélice) para Palmas, que chacoalhou mais que lavadora de roupas velha e levou 2 horas para chegar no destino. Coisas que só o Executivo faz por você (meus colegas vieram de Brasília em vôo turbinado direto, tá vendo como eu sou sortudo!).
As quatro horas em Goiânia foram comédia, o aeroporto de Goiânia parece um evento da cidade, todas as pessoas que vão buscar seus parentes se vestem em trajes de festa, prontos pra balada, todo mundo fica lá na "vista panorâmica" aguardando e se exibindo, sendo que o aeroporto de lá parece uma rodoviária, muito engraçado (o que me lembra que eu tive uma excelente idéia para futuros posts a partir de fotos tiradas no aeroporto).
No ônibus alado veio ao meu lado uma mina sinistramente gata, baixinha, morena, cabelão, bocão, olhos claros e sorriso bonito, bunda redondinha do tamanho certo para uma pirocada e seios compatíveis com a estatura. Fiquei secando ela um monte e confesso que só não puxei um papo bem descarado durante a viagem porque tenho namorada, se não tivesse, tenho certeza que tinha disparado a doce metralhadora.
Cheguei em Palmas e tudo deu errado, pra completar a equipe de trabalho ficou hospedada em uma espelunca digna daqueles filmes pornochanchada brasileiros da década de 80, muito trash!! Na manhã seguinte acordamos cedo e rumamos para Cú do Mundo/TO.
O trabalho nesses lugares cada dia mais vira picaretagem, na boa, a gente chega pra fazer uma coisa e eu constato que não é bem assim, mas, como é de praxe no governo, para justificar o gasto de verba pública num barco furado desses a gente força a barra e diz que aquilo é o que não é. As ONGs ficam felizes, o público alvo fica satisfeito e quem paga a conta fica puto, eu também ficaria, você invadir a propriedade privada do cara e dizer que os costumes da região estão errados devido a uma ou outra lei é FODA. Como eu sou pago para fazer e não questionar, faço, não questiono e a vida segue. Mas se eu coordenasse algo desse tipo, confesso que não acharia nada de tão errado assim (claro que tem umas merdinhas, mas essas se a gente resolver fica tudo em paz com todos).
O dia seguinte foi ainda pior, nessa situação, nem forçando a barra dava para dizer que ali estava sendo cometido algum crime, tudo era lindo e maravilhoso, pensei até em pedir exoneração e ficar por ali, só na maciota, ou seja, mais verba pública jogada pelo ralo só pro Brasil ficar bem na fita perante os organismos internacionais. É muita picaretagem pra um país só. Afinal de contas, ninguém tem interesse em fazer algo de qualidade. Com a mesma quantidade de recursos e salários, dava pra fazer algo sério e infinitamente superior, mas desde quando o Brasil é um país sério??
Enfim, aqui estou eu no meu quarto dia de viagem em Cú do Mundo/TO, ainda restam mais alguns e as operações in loco já se esgotaram, agora é papelada no ar condicionado do hotel e no final da ação umas putas, só pra não perder o costume.
Ah, estou sendo acompanhado pela Polícia Federal, e tem dois agentes que são iguaizinhos o Fucker & Sucker, o que já me rendeu boas gargalhadas. Esse tipo de viagem vale muito a pena, confesso, ainda mais que saio de perto da minha chefe retardada.
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