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Roadtrip: El otro lado de la frontera (Part IV)

Na manhã de uma sexta-feira parti rumo a fronteira com o Uruguai localizada em Santana do Livramento/RS, por não ter me programado, não sabia o que esperar (talvez esse tenha sido uma parte do motivo da viagem, apenas me enfiar no carro e dirigir, sem me importar com a condição das estradas, o clima, a distância ou qualquer outro fator). Nesse caso a surpresa foi boa, a estrada que sai de Porto Alegre em direção ao Uruguai é um passeio! Não possui muito tráfego, não tem buracos, e é basicamente uma reta com paisagens bonitas e temperatura agradável (no mês de setembro). Deu pra desenvolver uma velocidade ótima e por volta do meio-dia eu já havia chegado no meu destino (mesmo parando algumas vezes sem pressa para banheiro e fazer lanches).

Procurei um hotel que ficasse próximo a fronteira, pois não tinha a intenção de entrar no Uruguai de carro, fiquei a cerca de 150m da pista que divide os dois países. O hotel era bem fuleiro, confesso que esperava mais de algo localizado em uma importante fronteira de compras e muambagem em geral, e o preço era de um 4 a 5 estrelas de uma cidade grande tipo São Paulo. Enfim, depois de me instalar resolvi dar um rolé pra ver de qual era lá no Uruguai.

Fui descendo a rua e vendo lojas e mais lojas de porcarias eletrônicas, roupas de marca, tênis, bebidas, perfumes e afins, mas nada que me chamasse muita atenção, os preços até que compensavam, mas confesso que realmente nada me chamou atenção. Nesse momento subir em direção ao Paraguai pareceu mais tentador, pois eu ainda estava em dúvidas de que caminho tomar de volta. Depois de cerca de 20 minutos descendo pelo que parecia ser a principal avenida de compras cheguei em uma praça bem arborizada e bonita, não haviam mais lojas, tirei uma foto e subi na rua paralela, bem menos movimentada e com menos lojas. Chegando novamente a fronteira resolvi andar uma pouco em perpendicular a essa rua, mais algumas lojas e um enorme cassino, pensei com meus botões que se ao final do dia eu tivesse animado iria dar um rolé nele, quem sabe não tinha umas putas Uruguaias para eu experimentar. Voltei ao hotel, tomei um banho e sai pra rangar.

Comer no sul é sempre um evento, as porções são generosas e o custoxbenefício excelente, ranguei um PF que provavelmente foi o melhor de toda a viagem e andei mais um pouco pelas lojas do outro lado da fronteira. Achei uma loja de instrumentos musicais, mas não tinha nada de incrível, então, deixei pra lá. Voltei, dormi um pouco e a noite me arrumei pra mais um rolé. Desci até o cassino, mas a entrada não estava nada convidativa e resolvi rodar mais um pouco, como era sexta passei em frente a boate local, pensei que só ia dar pirralho, mas quando deu meia-noite e ninguém tinha entrado achei que não ia rolar nada ali mesmo (por mais que tivesse propaganda na porta de que haveria uma noite especial exatamente naquele dia). No fim, voltei pro hotel, bati uma bronha e fui dormir.

No dia seguinte saí com a intenção de comprar ilegalidades, tava chovendo, rodei, rodei, rodei, parei numa loja, perguntei, disseram que só vendiam para Uruguaios, percebi que com aquele clima chuvoso ia ser difícil. Passei em outra loja e um adolescente me informou de um lugar onde eu conseguiria, fui lá e mais uma vez a resposta foi a mesma, somente para Uruguaios. Voltei para o hotel, matutei um pouco e resolvi rumar para Foz do Iguaçu, lá, provavelmente, eu teria mais sorte. Paguei, enfiei as coisas no carro e parti, confesso que meio decepcionado, não só por não ter conseguido o que queria, mas também porque apesar do sul ser muito legal, Santana do Livramento não era tão legal quanto o resto.

Comentários

mohammed disse…
Ilegalidades? Cocaína ou Pramil?
Mr. Sweet disse…
Nope... ilegalidades... lembra da história da casa do guns que tinha que rolar "proteção"?
away disse…
camisinhas... sim... boa ideia
Mr. Sweet disse…
Exatamente Away!!