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Einal Standard: o loirão

Registra-se que essa indexação é para os anais importantes, tornando, assim, um registro para posteridade. Quanta mulher eu não lembro o por que eu me interessei, ou me envolvi ou terminei. Então fica aqui para memória.

Retomemos ao assunto. Em um dos diversos grupos de zap que participo relacionados a compra e venda de instrumentos musicais, surgem diversos anúncios de uma mesma pessoa que estava vendendo os equipamentos do seu amigo falecido. Vários equipamentos ali me interessaram, mas, obviamente, sem a grana para realizar todas as minhas vontades.

Escolhi um. Um gabinete 2x12 para agregar ao meu amplificador para satisfazer minha necessidade de ser sem noção. Nada mais sem noção que tocar com um sistema 4x12 nos tempos atuais. Mas foda-se, só se se vive uma vez.

Negociação feita. Buscar o gabinete e pagar diretamente a viúva. 

Chegando ao local, sou recebido por uma belíssima loira, muito receptiva. Fomos direto ao assunto e tudo isso não levou mais que 5 minutos.

Para minha sorte ou azar, por um problema de compatibilidade de impedâncias, o gabinete não funcionou no meu amplificador.

Liguei para a viúva, comentei sobre a situação, falei que queria devolver e, inclusive, disse que ela não precisaria devolver a primeira parcela que eu já havia pago e por se tratar de uma pessoa residente em outro estado, minha disponibilidade para fazer essa operação levaria umas 3 semanas. Ela compreendeu e não se opôs a nada. Comentou que devolveria sim o que já foi pago.

Passadas as 3 semanas fui lá devolver o gabinete. Que linda cena foi vê-la aparecendo a medida que o portão se abria...q loirão. Os mesmos 5 minutos. Mas dessa vez, a clarividência se manifestou. Simplesmente, sabia que não tinha para onde correr. Fui embora sem acreditar que eu não falei nada para adiantar os lado. Na volta a minha cidade natal, meditando sobre o tema ao tempo sentindo o quão regozijante é um carro turbo, parei no acostamento e mandei uma mensagem bem direta para ela. Foi respondida de uma forma positiva e pediu para que retornasse assim que pudesse. 

Voltei no final de semana seguinte. Teste drive realizado. Foi excelente para mim e para ela. Nos demos bem em diversos níveis da interação humana.

Voltemos àquele intervalo de 3 semanas. 

Em um sábado daqueles, após tocar durante 3h e ter ficado muito doido, fui convidado a uma festa de aniversário que já estava acontecendo. Chegamos por volta de 2 da manhã e já naquele modelo.

"Festa estranha com gente esquisita. Eu não tô legal". Foi exatamente isso. O aniversariante já estava tão doido que parecia o Gollum. Mal começo a cumprimentar e a conhecer as pessoas me chega um cara muito doido e vem me falar uma série de coisas da minha vida como se ele já me conhecesse. Para fins desse post vou me restringir ao tema: "vc ainda vai comer muita buceta, mas tem uma mulher que ela será assim-assim-assado". Essa descrição foi muito específica em termos de comportamento. Esse tipo de situação é até meio recorrente na minha vida, mas dessa vez a linguagem estava diferente, a mensagem também. Eu estava tão preocupado em tentar entender o que ele tava dizendo por causa daquela dicção de bêbado e acabei esquecendo de perguntar quem tava falando ali. Essas conexões entre o mundo espiritual e o físico, na maioria das vezes são acompanhadas de alguns questionamentos por mim, então quando surge com tópicos tão íntimos e específicos, acabam prejudicando meu julgamento sobre a situação... isso por si já é tema para um livro.

Mantive o contato e encontros com o loirão e os desdobramentos estão mágicos. Estamos abalados. O doidão lá devia estar se referindo a ela. É daquelas difíceis de aparecer, pelo menos para mim. É a segunda na minha vida. Ao tempo que fico refletindo que nessa altura da vida, seja mais fácil de me deparar com mulheres naquele padrão...e não estou falando de beleza física.

Começo a me perguntar: Quando vou começar a sabotar? Quando vou surtar e tocar foda-se? Quando a esperança vai começar a morrer? Quando vou conseguir internalizar o "so far, so good, so what?". Está tudo muito bom... e quando a esmola é demais.... (olha aí...já começou a sabotagem).

Sobre o chubbismo...needless to say.



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