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Perplecto

 Tava ali com o broder na sinuca aqui do lado de casa.

O ambiente é aquele típico desse tipo de estabelecimento. Uma mesa ali com os broder. Outra mesa ali com os mano do crime. 

Lá pela tantas chega um cara com uma mulher mega gostosa, mega gata. A única do recinto. Pegaram uma mesa de sinuca jogaram algumas partidas e foram embora.

Observei que o cara era casado. Não pegou uma cerva ou uma água para tomarem. 

Eu achando aquela cena um tanto bizarra, vez ou outra, me aproximava da mesa deles para escutar a mina falando. Quando consegui, ficou evidente seu nível cultural e educacional bem abaixo de alguém que se submete a qualquer prova de conhecimento. A vista, ela era perfeita. Daquela de andar de mão dada no shopping.

Imediatamente, me senti meio idiota ao lembrar do tratamento glamoroso que dei a várias minas que nem chegam perto daquela. Continuei desenvolvendo a reflexão sobre isso. Concluí que era uma besteira eu pensar assim, pq em nenhuma hipótese eu faria aquilo que eu o cara fez. Não fui criado assim. São valores familiares o bem estar das pessoas que estão ao meu redor. À exceção das situações em que o Krell é o motivo ou por ausência de foco em alguma situação, sempre recebo qualquer pessoa e quero saber se ela quer comer algo, quer beber algo. 

Por outro lado, só confirmei que honras só são dadas após a confirmação do mérito, no caso em análise, da relação homem mulher. Uma mulher daquela tava doida pelo cara casado q a levou numa pocilga e nem teve a dignidade de pagar uma água.

Obviamente, tudo está analisado com algum viés preconceituoso. O cara não parecia ser rico...quando eu falo isso, incluo aqueles que disfarçam. Tentei sacar se ele poderia ser algum tipo de cana ou gente da segurança pública ou privada. Ele tava com um terno muito surrado, mas, de toda forma, observei se ele poderia estar com armas. Foi inconclusivo. As quenga se amarram nas pessoas desse ramo.

Esse episódio me lembrou o bost de 14/06/2018.

Cada dia que passa, não sei para onde direcionar minha seriedade.


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