A dinâmica descrita no bost "Sexo com agendamento" tem se desenvolvido mais ou menos assim: o interessado faz a reserva do horário pelo google. Cabe a outra parte aceitar ou propor novo dia/hora.
Em todas as vezes, os encontros se dão em horário comercial. Ou seja, no bullshit and fight.
Para estas ocorrências o sexo é sempre sóbrio. Nos últimos 12 anos foram pouquíssimas as vezes que fiz sexo sóbrio. Considero sóbrio, inclusive, estar de ressaca. Aquela fodinha assim que acorda depois do desmantelo. Digo pouco diante do universo em questão. Por exemplo, se foram 100 mil fodas, mil foda é pouco (excelente nome: Milfoda.)
Percebo que meu nível de satisfação é baixo. Sem falar que fico em dúvida sobre o meu próprio desempenho. Não digo o desempenho em termos mensuráveis, tais como: tempo total, tempo de blast, tempo de isometria, força da estocada, número de posições e tempo de transição entre elas... por aí vai.
Digo em termos de groove, balance, dinamics, percepçao da comunicação corporal e de todo o tantrismo que os masters foda estão mensurando no ato.
Acho que esse ano já consegui me livrar da condição de estar completamente bêbado para tocar. Agora é a de finfar.
Sob determinada perspectiva isso pode ser meio triste isso: bom é tá doidão, não é viver.
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