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Roadtrip: mas bá tchê (Part III)

Acordei cedo, não lembro ao certo que horas, mas provavelmente umas 8:00, me arrumei, tomei meu café, paguei a conta do hotel e segui estrada. Caraleo, que estradinha de merda essa que separa Curitiba de Porto Alegre!! No começo nem é tão ruim assim, mas quando se entra em Santa Catarina que as coisas começam a ficar feias. Descobri nessa viagem que o pior motorista do Brasil é o filha da puta do Catarinense, eles dirigem a 80km/h na faixa da esquerda (quando a pista é dupla), não ultrapassam nem fudendo se alguém estiver à 100km/h na frente deles, e andam todos coladinhos dificultando tudo, putz, como eu odiei trafegar no estado de Santa Catarina.

Entrei no Rio Grande do Sul ainda de tarde, pensando que logo logo estaria em Porto Alegre, pura ilusão, rodei pra caralho, mas rodei muito mesmo, e quando cheguei em Caxias do Sul peguei um trânsito do caralho, um engarrafamento filho da puta naquela pequena cidade, o viado do GPS ainda me guiou por uma estrada alternativa que era só curva e eu não conseguia passar de 40km/h por conta das serras, foi muito, mas muito foda e cansativo passar por esse trecho, isso quando ele simplesmente não surtava e sumia a estrada da tela e eu tinha que ir totalmente no feeling, recomendação se for viajar, não leve apenas o GPS, compre um guia 4 rodas (ou qualquer similar) e leve, vai poupar os momentos de stress que o GPS vai surtar e não identificar a estrada pela qual você está trafegando sendo que foi ele que disse para você seguir por ali (até o final dessa série vocês vão ver quantas vezes esse puto me deixou na mão). Eu esqueci de dizer, mas em Sampa ele fez a mesma coisa comigo e me deixou em uma rua sem saída cheia de "mano", imagina o cagaço que fiquei, enquanto aguardava o sinal abrir (depois de passar um trem de uns 10km de comprimento, de acordo com a medição feita pelo meu cagaço), coloquei a mão por baixo da camisa como se tivesse segurando uma arma, acho que funcionou!!

Foi anoitecendo e a estrada não tinha fim, e o GPS doidão não identificava a rodovia, vi placas para Gramado e lembrei da minha viagem com aquela namorada "puta" não-profissional que eu tive e até descrevi aqui no blog (vide post), naquele momento altamente solitário em meu carro, coloquei a música mais depressiva que eu tinha na minha coleção particular e chorei copiosamente de pura raiva pelo tempo perdido ao lado daquela excrota. E a viagem seguia sem sinais de que acabaria...

Quando já eram umas 22:00 (acho que era mais ou menos isso, já faz tanto tempo que posso estar errado), finalmente cheguei em Porto Alegre, mais uns 30 min e finalmente estava no hotel. Escolhi mal o local, ele era velho e fedia a mofo, e pra completar ainda fiquei hospedado em um andar alto e a cidade fedia a esgoto, que merda, e eu tava crente que Porto Alegre seria o melhor da viagem, ledo engano, não aconselho conhecerem, cidade fedida, suja, e nojenta, nem a mulherada da rua se salvava.

Como eu tava cansado, tomei um banho no chuveiro velho e tosco e fui pra cama, pensei que o dia seguinte seria melhor. Acordei subi pra tomar meu café-da-manhã, que ficava no terraço do prédio e percebi porque aquela região fedia tanto, meu hotel ficava na parte velha da cidade, ao lado do porto, que merda! Voltei pro quarto e acendi um incenso que havia comprado em Curitiba, fui ler um livro e relaxar, depois saí pro almoço e dei um rolé pela cidade, como era quarta-feira tinha bastante gente na rua atarefada com seus afazeres, choveu e eu fiquei todo ensopado.

Voltei pro hotel e me preparei pra noite, assim como em Curitiba resolvi ir ao pub local de temática irlandesa, não lembro o nome, talvez porque o pub era uma merda e tava tocando uma bandinha ruim e todo mundo assistia a ela sentado, porra, que lugar lixo, puxei papo com dois caras que pro meu azar eram cariocas e estavam lá pra "comer geral", quando descobriram que eu estava de carro tentaram me convencer a ir a uma festa, eu disse que sim, mas na oportunidade que tive vazei sem que eles percebessem, dei uma olhada na minha agenda e pensei, hora de comer a puta gaúcha, liguei para todos os telefones que eu tinha marcado na minha pesquisa no gpguia e nada, umas não atenderam, outras não podiam realizar o serviço naquele momento por estarem "ocupadas", resolvi apelar e procurei no gpguia a famosa "rota trash" de Porto Alegre.

Encontrei as indicações e mandei ver no GPS, cheguei na rua e aquele monte de puta de fim de festa (apesar de que ainda eram 23:30, mais ou menos), mas eu estava alcoolizado o suficiente para não fazer muita questão, escolhi uma loirinha que era até bem jeitosinha, fomos pro motel e vi que tinha me dado bem, ela tinha um corpaço. Começa a sessão de fuck-fuck e tava tudo bem até que ela tentou me fazer um fio terra, eu já pulei da cama e perguntei, mas que porra é essa minha filha? Daí o clima foi pro saco, ela ficou sem graça e perguntou o que eu queria, já mau-humorado mandei que chupasse até eu gozar e foi o que ela fez, só que de camisinha. Quando retornei para deixá-la no local vi uma morena sensacional, que puta de rua era aquela? Depois de deixar a loira perguntei o telefone da morena e falei que ligaria pra ela no dia seguinte para fazer uma sacanagem.

Voltei para o hotel com o saco vazio e vontade de dormir, chegando lá pedi um rango pois a situação estava crítica, percebi que em Porto Alegre existem empresas que entregam rango 24hrs, acho que aqui no DF num tem mais isso (no passado tinha). Fui dormir e o dia seguinte foi bem parecido, tomei café da manhã, voltei pro quarto, li um pouco, sai pra almoçar e dar um rolé e a noite fui pra um pub, escolhi um aleatoriamente onde estaria rolando uma música ao vivo, que azar! O lugar tinha 8 pessoas, contando comigo e a banda com 3 integrantes, que derrota! O vocalista tava crente que era o Dave Mathews, tocava violão e cantava até nas músicas que exigiam guitarra, não era ruim, mas o fato de não ter ninguém fudeu com minha noite, tomei 3 guiness e já saí de lá ligando pra puta morena. Me passou o endereço, marquei no GPS e rumei.

Chegando lá não me decepcionei, ela era MUITO gostosa, daí rolou aquele PPP (Papo Padrão de Puta) que ajuda bastante se você tiver saco a ter uma foda boa, pois deixa a puta a vontade pensando que você se importa com ela. Não deu outra, a gente se pegou forte, beijos pra lá e pra cá, mão naquilo, aquilo na mão, ela encapou o Django Livre e começamos os trabalhos de metelança. Foi rápido porque eu tava com muito tesão, quando anunciei que ia gozar a doida tirou o pau da buça e mandou eu meter no cú, não me fiz de rogado e tome-lhe rolada no orifício anal, mas como o tesão estava infinito devo ter durado uns 15 segundos (já jogando pra cima) naquele cu maravilhoso e apertado. Gozei fartamente, mas diferente do nosso amigo picabumba, não peidei. Depois disso não fiquei muito de papo não, afinal de contas no dia seguinte iria rumar para Santana do Livramento/RS, fronteira com o Uruguai, e se fosse pegar estrada com Serras no meio tava fudido, mesmo sendo 400 e poucos quilômetros não sabia o que esperar (maldito Guia 4 Rodas, devia ter comprado na estrada mesmo, burro pra caralho!!).

Comentários

mohammed disse…
Vc é o fenômeno das puta. Em tempo, longas distâncias só com mapa. GPS é plano B.
mohammed disse…
ah... porra... fio terra é foda. Lembro a história de um brother que a mina tentou fazer isso e sentou na beira da cama e chorou.
Mr. Sweet disse…
Pois é, o inocente aqui acreditou que a tecnologia já estava avançada ao ponto de não precisar de mapa. Já o fio terra, bixo, assusta na hora que acontece, a pessoa reage no puro instinto... Hahahahahahaha
away disse…
o puro instinto anal
mohammed disse…
Instinto da preservação anal.
Qdo a gente vê um: instinto de destruição anal.
Mr. Sweet disse…
Mas quem sentou na cama e chorou, o seu amigo ou a mina que não conseguiu o que queria e estava de TPM?